Inteiro
Sou um ser sem fronteira
Sem borda, sem beira.
Pelos sentidos recebo o mundo
De uma forma tal que o confundo
Com aquilo que meu corpo encerra
E então me pergunto:
Como dividir-me do mundo?
Como absorver o sol
e não sentir que ele me integra?
Que seu amarelo me alegra
Que seu calor me esquenta
O sangue, o sexo, as idéias.
Como dividir-me do mundo?
Se quando eu adoeço
Tudo em volta adoece
E a morte de um simples homem
Um pouco mais para sempre me anoitece
Como dividir-me do mundo?
Se quando te amo sinto
Que se não fosse assim
Parte de mim seria
A parte que falta
Para eu saber de mim
Meu corpo não encerra nada
É fronteira ilusória.
Como parte do mundo
Sou também o mundo inteiro.
Sem começo ou paradeiro.
Amiga!
Adorei essa poesia!
Bjos
!!!!!!!!!!!!!!!!!
Flavinha! Que poema maravilhoso! Simplesmente lindo! Fiquei arrepiado aqui! Me identifiquei TOTALMENTE!
Parabéns! Maravilhoso mesmo! Que sensibilidade!
Beijos, querida amiga!
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